segunda-feira, 27 de julho de 2015

Novidade: curso Media Training na Uniron.

EXTENSÃO:
MEDIA TRAINING:
treinamento para relacionamento com a mídia.
Nível:
Extensão
Objetivo:
Transformar a maneira de se comunicar com seu público e a mídia. Conhecer técnicas eficazes de postura, apresentação pessoal, oratória, linguagem verbal e não verbal.


Público-alvo:
O curso destina-se a todos que visam manter e valorizar sua marca e/ou imagem por meio de uma boa apresentação em entrevistas ou contato com o público. 
Duração (estimada):
Dois Sábados das 08hs às 12hs e das 13h30 às 17h30
Quant. Mínima:
30 alunos.
Encerramento da Matrícula:

Data de Início:
Sujeito à formação de turma
Carga horária:
16horas.
Facilitadora:
Maria Angela de Lima Dummel: Mestre em estudos de linguagem, com MBA em Estratégia e Marketing e graduada em Comunicação Social com habilitação em publicidade e propaganda. 16 anos de experiência em comunicação e marketing. Docente há 12 anos.  Formação Complementar: Consultora de imagem pela Enmoda escola de empreendedores, ENMODA, Brasil; Curso Programa de Desenvolvimento de Lideranças – Ideal ( SEBRAE/MT)
Estrutura
Curricular:

MÓDULO I – MEIOS DE COMUNICAÇÃO E ORATÓRIA
1.      Conceito e origem do Media Training
2.      Como funcionam os veículos de comunicação (jornais, revistas, rádios, Tvs, eletrônicos etc)
3.      A tradição retórica: a arte de persuadir;
4.      O esquema aristotélico de persuasão;
5.      Funções e importância do porta-voz;
6.      Funções e importância do porta-voz;
7.      Máximas conversacionais
8.      Língua Portuguesa (regras gerais, vocabulário, vícios de linguagem, ambiguidade);
9.      Planejando a comunicação: roteiro de perguntas e respostas;
MÓDULO II – LINGUAGEM VERBAL E CORPORAL
10.  Dicção;
11.  Expressão facial;
12.  Tom de voz (articulação; intensidade; ressonância; qualidade e tom)
13.  Tipos de entrevista e de discurso;
14.  O que fazer e o que não fazer durante uma entrevista;
       MÓDULO III – IMAGEM PESSOAL
15.  Os diferentes tipos físicos e estilos femininos
16.  Os diferentes tipos físicos e estilos masculinos
17.  Imagem percebida x imagem planejada
18.  Importância das cores das vestimentas;
19.  Análise da coloração pessoa
20.  Moda x estilo: Definição do estilo pessoal
21.  Planejamento da imagem ideal do cliente de acordo com seus interesses e necessidades, respeitando seu estilo pessoal e suas características;
Investimento:
R$ 140,00
Desconto:
30% Para Ex alunos e 20% para Demais Alunos.
Obs.:
O curso acontecerá na Uniron Unidade III - Porto Velho Shopping. A data de abertura (início do curso) está condicionada a efetivação da matrícula do número mínimo de alunos necessários, conforme descrito acima.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Das pesquisas eleitorais e o “voto útil”

Profª Ms. Maria Angela de L. Dummel
Mestre em Estudos da Linguagem
Especialista em marketing, publicitária.

Como é comum em todo processo eleitoral, passado o fechamento das urnas, o assunto do momento são os institutos de pesquisas que erraram e os que acertaram os vencedores da eleição antecipando (ou na tentativa de antecipar) em pesquisas de intenções de votos os resultados das urnas. Isso acontece principalmente quando um dos candidatos “surpreende” nos resultados, para mais ou para menos, como foi o caso de Aécio Neves, candidato à presidência do Brasil. A meu ver o mais importante não é saber quem “errou” ou quem “acertou” nas pesquisas, mas sim, saber o “porque errou?” e o “porque acertou?”. E para responder a essas questões, outra, mais profunda, deve ser feita: “com qual intenção”? E já que estamos a questionar, vale mais uma reflexão: para que serve uma pesquisa de intenções de votos?
Ao tentar responder a essa última pergunta, retomo, primeiramente, a origem do objeto de estudo: para que serve uma pesquisa de marketing? No marketing, aqui definido como “comercial” praticado por empresas e organizações com fins lucrativos, Malhotra (2013, p. 06) define essa pesquisa como “a identificação, coleta, análise, disseminação e uso de informações de forma sistemática e objetiva para melhorar a tomada de decisões relacionadas com a identificação e solução de problemas e oportunidades de marketing”.
Já no marketing político, que se subdivide em marketing governamental e eleitoral, a pesquisa tem sua utilidade conforme a área que a solicita. Se utilizada no marketing governamental, tem como fundamento a coleta de informações para que o governo conheça as demandas da população e trace, a partir disso, uma linha administrativa que atenda essas necessidades. É possível também mensurar o grau de aceitação/rejeição e satisfação/insatisfação do governo. Já o marketing eleitoral, que visa primordialmente a eleição de um candidato, permite uma infinidade de usos da pesquisa de opinião que vai desde a avaliação do “clima eleitoral”, passando pela definição dos temas principais da campanha até o pré-teste de peças publicitárias, dentre tantas outras funções. Aliás, o uso de pesquisas como ferramenta estratégica em campanhas eleitorais é cada vez mais frequente no Brasil já tendo alguns profissionais de marketing político se recusando a atuar em campanhas que não investirem nessa ferramenta.
Mas qual a função de uma pesquisa de intenções de votos no marketing eleitoral? Seu objetivo principal, óbvio até, é o de munir o candidato contratante da pesquisa com uma visão momentânea sobre a corrida eleitoral: quem são os principais concorrentes e qual o posicionamento de cada um nas intenções de votos. A partir daí, as estratégias para se manter ou subir nas intenções de votos serão planejadas com a equipe de marketing político. É importante frisar que é uma visão momentânea uma vez que o cenário de um período eleitoral muda com muita frequência principalmente quando fatos, como o ocorrido nestas eleições com o falecimento de um dos candidatos, alteram consideravelmente um quadro que dava como certa a reeleição da atual presidente, Dilma Roussef.
Acontece que no Brasil as pesquisas de intenções de votos extrapolaram, e muito, suas funções primárias. De acordo com o site UOL, um dos muitos que acompanharam as eleições de perto fazendo a cobertura das notícias, foram realizadas pelo Instituto de pesquisas IBOPE onze pesquisas de intenções de votos no período de 22 de maio (antes do início das campanhas eleitorais) a 04 de outubro de 2014. Destas, oito foram financiadas em parceria pela TV Globo e Jornal O Estado de São Paulo; Uma financiada só pelo IBOPE; Uma em parceria só com a TV Globo; e, finalmente, uma financiada só pela Confederação Nacional da Indústria. Nestas onze pesquisas realizadas, a candidata Dilma Roussef começa com 40% das intenções de voto, chega a ter 34% e finaliza no dia 04 de outubro com 40% novamente. Já a candidata Marina Silva começa com 29% das intenções de voto, alcança o pico de 33% e finaliza com 21% das intenções.  Aécio Neves começa com 20% de acordo com as pesquisas, cai para 15% e finaliza com 24% das intenções de voto de acordo com pesquisas do instituto IBOPE. O candidato Everaldo Pereira começou com 3% e encerrou com 1%. José Maria iniciou com1% e encerrou com 0%. Eduardo Jorge e Luciana Genro mantiveram-se com os mesmos 1% do início até a última pesquisa de intenções de voto pelo Ibope. Os candidatos Levy Fidelix, Mauro Iasi, Rui Pimenta e Eymael não pontuaram em nenhuma das pesquisas. Brancos, nulos e indecisos chegaram a 25% e finalizaram em 04 de outubro com 12%.
Não muito diferente destes índices, o instituto Datafolha também realizou onze pesquisas de intenções de voto no período de 02 de julho a 04 de outubro de 2014. Destas, nove foram financiadas em parceria com TV Globo e jornal Folha de São Paulo e apenas duas das pesquisas foram pagas apenas pela Folha de São Paulo e Datafolha. Pelas pesquisas deste instituto, a candidata Dilma Roussef estava no dia 02 de julho com 38% das intenções, chegou a cair para 34% e finalizou com 40%. No primeiro cenário com Marina Silva como candidata, pela pesquisa do Datafolha, esta iniciou com 21% em 18 de agosto, chegou a 34% e finalizou, na pesquisa de intenções de voto, com 22%. Por fim, Aécio Neves começou com 20% no dia 02 de julho, chegou a ter 14% das intenções e finalizou com 24% no dia 04 de outubro. O candidato Everaldo Pereira começou com 4%, caiu para 2% e finalizou com 1%. José Maria iniciou com 2% e encerrou com 0%. Eduardo Jorge e Luciana Genro mantiveram-se com os mesmos 1% do início até a última pesquisa de intenções de voto pelo instituto Datafolha. Os candidatos Levy Fidelix, Mauro Iasi, Rui Pimenta e Eymael não pontuaram em nenhuma das pesquisas apresentadas pelo instituto. Os entrevistados que alegaram votar em branco, nulo ou estarem indecisos chegaram a 27% e finalizaram em 04 de outubro com 9%.
Quando estes resultados são transmitidos massivamente pelos meios de comunicação, inicialmente a cada 15 dias, passando para dez dias de intervalo, sete dias e finalizando com dois dias de diferença entre uma pesquisa e outra, elas podem construir e destruir candidatos. Basta prestar atenção nas conversas em diferentes locais após a divulgação de cada pesquisa: elas se tornam o assunto do dia seja em casa, no trabalho, na escola, nos bares ou nas redes sociais (compartilhando, curtindo, comentando, “retuitando”, etc.). Com os resultados dessas pesquisas, eleitores indecisos e os que haviam dito votar branco ou nulo começam a repensar a decisão, a tomar um partido. Além disso, há aqueles que começam a se preocupar por ter escolhido, até então, o candidato que está na “lanterna” das pesquisas apresentadas. Uma parcela desses eleitores considera que votando em um candidato com poucas chances de vencer estariam “desperdiçando” seu voto e, então, migram para outro candidato com mais destaque nas pesquisas. Esta é uma das vertentes do chamado voto útil. 
O estudo científico do comportamento eleitoral é marcado, de acordo com ANTUNES (2008), por três modelos de investigação que são: o modelo sociológico (que tem como foco o estudo dos fatores sociais e suas influências no voto), o modelo psicossocial (que tem a identificação partidária como principal fator de explicação do comportamento dos eleitores) e o modelo da escolha racional (ou modelo do voto econômico) da qual faz parte o voto útil e outras variáveis racionais. Este último modelo utiliza, como referência, os estudos da economia política e busca simplificar o comportamento eleitoral por meio de uma analogia entre consumidores e eleitores: “se as empresas procuram maximizar os ganhos e os consumidores agem no sentido de maximizar a utilidade podemos, então, teorizar no sentido de que os eleitores procuram maximizar a utilidade do seu voto enquanto os partidos agem no sentido de maximizar os ganhos eleitorais obtidos com suas propostas políticas” (p.33).
Quando pesquisas apontam com frequência que o candidato “X” está em constante desvantagem na “corrida” eleitoral, este acaba sendo descartado por alguns eleitores que buscam essa “maximização” da utilidade de seu voto. Mal sabe o eleitor que aquele resultado ora apresentado como o resultado das urnas é algo momentâneo, influenciado por diversos fatores, até mesmo pelas três, cinco ou dez pesquisas anteriores que foram incansavelmente transmitidas pela mídia “indicando” o caminho pelo qual o eleitor deve seguir se quiser que seu voto realmente “faça a diferença” no processo eleitoral. E, assim, a tendência de queda acaba se concretizando no abandono real de um candidato e de um programa político que, inicialmente, poderia existir um público que concordava com o mesmo. Se não houvesse essa migração do “voto útil” a partir dos resultados apresentados pelas pesquisas de intenções de votos, o resultado final das urnas poderia realmente evidenciar uma indicação do caminho (ou caminhos) desejado pelo eleitor. Caso, após a tradicional pergunta feita nas pesquisas de intenções de voto “se a eleição fosse hoje, em quem você votaria?”, fosse questionado também se essa decisão é definitiva, talvez, parte dessa migração também fosse contida.
Mas, na medida em que muitos eleitores utilizam essas pesquisas como fonte de informação para decidir seu voto, as mesmas têm sido usadas como eficientes cabos eleitorais, com a clara intenção de indicar um “possível” caminho. Não estou nem considerando aqui a forma como a notícia do resultado da pesquisa é transmitida, que seria, para outro momento, outra fonte de análise do discurso da mídia. 
Voltando aos resultados propriamente ditos das pesquisas, é possível indicar que o candidato “X” está caindo nas pesquisas, evidenciar que o candidato “Y” está crescendo cada vez mais, enquanto o candidato “Z” está estagnado. Tecnicamente isso pode ser feito sem a necessidade de burlar ou falsificar números, basta que a maior (ou menor) parte das pessoas entrevistadas na amostra da pesquisa faça parte (ou não) dos “redutos” ou colégios eleitorais do candidato que se quer evidenciar (ou derrubar). E, no fim, não importará “quem errou” ou “quem acertou”, mas sim, com qual intenção (para beneficiar ou derrubar qual dos candidatos?). É preciso olhar nas entrelinhas de cada resultado de pesquisa divulgada: quem realizou a pesquisa? Quem pagou pela pesquisa? A qual grupo político estão ligados? São questões fundamentais.

Por fim, é importante frisar que não é apenas a pequena possibilidade de vitória do candidato ou partido inicialmente escolhido que interfere na decisão pelo “voto útil”. De acordo com Antunes (2008) outra forte variável de influência é a possível vitória de um partido político indesejado. Em suas palavras, “a decisão pelo voto útil dependerá em larga medida da importância que o sujeito der à necessidade de manter determinado partido fora do governo (p.38)”. Nesse aspecto, o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) aproveitou bem este argumento em seu último programa eleitoral gratuito que foi ao ar no dia dois de outubro (primeiro turno). O último quadro do seu vídeo traz em áudio e texto a frase “Aécio, o voto útil para vencer o PT”. Nas entrelinhas, o discurso sugere: ao invés de votar em outros candidatos que não têm chances de ganhar a eleição ou derrotar o Partido dos Trabalhadores, não desperdice ou “inutilize” seu voto, escolha Aécio. Nesse discurso, qualquer outro voto que o eleitor pudesse dar seria “inútil”.  E ao que parece o “voto útil” também será a tônica da campanha deste candidato no segundo turno, com a clara intenção de atingir aqueles que rejeitam o partido opositor. Nos resta aguardar para verificar como as pesquisas de intenções de votos serão apresentadas.

sábado, 27 de setembro de 2014

A propaganda nazista no marketing político atual

Já publiquei estas informações neste blog, porém, é sempre bom revisitar certos conteúdos clássicos. Em tempo de eleições é interessante registrar algumas leis e técnicas utilizadas na propaganda política nazista e comparar com o que está acontecendo ao nosso redor, nos programas eleitorais gratuitos e outros espaços ocupados pelos candidatos do atual pleito eleitoral. O hitlerismo transformou a propaganda em uma arma, utilizada indiferentemente para todos os fins. Conforme relata BARTLETT (2005), Hitler e Goebbels não inventaram a propaganda política moderna, mas a transformaram. Qualquer semelhança com o que você tem visto pelas ruas e programas eleitorais, não será mera coincidência.

1 - Lei de simplificação e do inimigo único: preocupação em simplificar ao máximo as mensagens - quase a ponto de torná-las fórmulas facilmente decoráveis (daí a importância do slogan e da palavra de ordem). Ao mesmo tempo, busca-se - a cada nova mensagem - focar apenas um inimigo. E uma das formas de simplificação que isso assume é individualizar esse adversário. Este é atacado enquanto se procura resguardar seus apoiadores, que se deseja conquistar.

2 - Lei da ampliação e desfiguração: tendência a utilizar o noticiário em proveito próprio, colocando em evidência todas as informações que possam ser favoráveis aos objetivos da propaganda. Uma citação feita fora do contexto é um exemplo de desfiguração.

3 - Lei da orquestração: a repetição de uma mesma mensagem, sob formas diferentes, ou seja, a permanência de um tema apresentado de maneira variada ilustra essa lei. Sobretudo quando a mensagem é repetida por todos os órgãos de propaganda e adaptada aos diferentes públicos. O tom e a argumentação levam em conta a natureza destes.

4 - Lei da transfusão: trata-se da tendência a identificar e explorar o sentimento popular em proveito próprio, o que se dá a partir do reconhecimento de que é mais fácil manipular a opinião pública a partir de uma base de crenças existentes do que por idéias novas. Naturalmente, os argumentos são trabalhados para servirem aos fins da propaganda política.

5 - Lei da unanimidade e de contágio: está relacionada com a tentativa de reforçar ou criar, mesmo artificialmente, unanimidades, a fim de conseguir apoios de indecisos pelo "contágio". Está ligada à tendência psicológica humana a fugir do isolamento, que leva muitas pessoas a aderirem ao que parece comum a todos.

Contrapropaganda
A contrapropaganda política, isto é, a propaganda de combate às teses de um adversário possui certas características inerentes, que são as seguintes:

1 - Busca “desmontar” os argumentos do adversário, assinalando os temas que podem ser mais facilmente combatidos por terem conteúdo lógico fraco, serem contraditórios etc.

2 – Busca atacar os pontos fracos do adversário. Esse é um preceito fundamental da estratégia da contrapropaganda: encontrar o ponto fraco do adversário e explorá-lo ao máximo.

3 – Não atacar frontalmente uma propaganda adversária quando esta se mostrar poderosa. Se as pessoas estão convencidas de algo (eventualmente por uma propaganda), é melhor partir dessa mesma opinião para combatê-la e modificá-la. Deve-se buscar ganhar a opinião alheia aos poucos, e para isso é preciso estabelecer um terreno comum de interlocução. Por isso, não se deve negar de imediato o que as pessoas acreditam ser bom, já que isso impedirá a discussão.

4 – Atacar e desconsiderar o adversário, apelando para argumentos pessoais, desconsiderando-o. A busca das contradições e aspectos que possam desacreditar o oponente é importante para colocá-lo numa posição de inferioridade

5 – Colocar a propaganda do adversário em contradição com os fatos (seja por fotos, anteriores declarações, testemunhos etc.).

6 – Ridicularizar o adversário, imitando seu estilo ou argumentação de modo a representá-lo como ridículo. E isso que faz, por exemplo, Chaplin, em O grande ditador.

7 – Fazer predominar seu “clima de força”, ou seja, tentar impor sua linguagem ao adversário e à opinião pública. Por exemplo, os líderes dos sem-terra falam em “ocupação” de terras, já seus adversários em “invasão” – e ambos os grupos tentam, através da linguagem, fazer predominar determinada interpretação da realidade.

Para ler mais sobre o assunto: 
A Propaganda Política - F. C. Bartlett
Edição Ridendo Castigat Mores
Versão para eBook
eBooksBrasil.org

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/proppol.html#pp17

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Acadêmicos da UNIRON trazem 04 prêmios do Expocom Norte 2012


Profª Ms. Maria Angela de L. Dummel
Coord. Publicidade e Propaganda – Uniron

De 17 a 19 de maio, mais de 300 participantes, entre acadêmicos, professores e pesquisadores em comunicação encontraram-se na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas (TO), dando início aos Congressos Regionais da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). No Expocom, exposição de pesquisa experimental em comunicação que acontece dentro do Intercom, cinco trabalhos de acadêmicos do curso de Comunicação Social da UNIRON participaram dessa fase regional e quatro foram considerados os melhores da região norte em suas modalidades, ganhando o troféu “capim dourado”, planta característica do Tocantins que é matéria-prima para a confecção de lindos artesanatos como biojoias, bolsas, potes, entre outros. Os vencedores em cada modalidade da fase regional estão automaticamente concorrendo ao prêmio nacional que será realizado no mês de setembro na cidade de Fortaleza (CE).

Os alunos vencedores foram: Caleb Ortiz, Hugor Felipe Ioras, Ilmar Junior, Janaína brito, Laís melo, Meronilce reis, Neuma Oliveira, Railton marreira e Rosana rosa que inscreveram no Expocom a campanha publicitária “compartilhe o bem, doe sangue” veiculada em todo o estado de Rondônia para incentivar jovens a doar sangue. Os prêmios foram para as modalidades: cartaz, jingle, filme publicitário e outdoor.  No evento de premiação os alunos Neuma, Caleb e Laís (representantes da turma) e a professora e coordenadora do curso de publicidade, Maria Angela, marcaram presença com apitos, balões e a bandeira do estado de Rondônia e nas quatro idas ao palco da UFT para receber os prêmios, faziam o trajeto de ida e volta cantando trecho do hino do estado: “(...) nós, os bandeirantes de Rondônia, nos orgulhamos de tanta beleza”. Emocionante!


O curso de Comunicação Social da Uniron tem histórico de vitórias nos Congressos da Intercom somando 20 prêmios até aqui, sendo dois nacionais. O que podemos dizer para estes incansáveis acadêmicos que enfrentam a distância geográfica e o cansaço físico e intelectual para compartilhar conhecimentos? Só nos resta entoar em coro: “(...) nos orgulhamos de tanta beleza”.   

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher? Dia de luta!

“SONHEI SONHOS QUE NÃO VIVI”

Maria Angela de Lima Dummel
Profª Ms em Estudos Culturais/publicitária


A comemoração ao Dia Internacional da Mulher puxa a fila das mais diferentes mensagens nas caixas de emails, na publicidade televisiva, redes sociais, dentre outros meios. Mensagens lindas, emocionantes, tocantes. Mas será mesmo que cada mulher que recebe estas homenagens sabe o porquê desta data? E o que ela realmente significa na vida de cada uma de nós? Algumas, nem fazem questão deste dia. O espaço é curto, mas vale a pena lembrar que esta não é mais uma data para o consumo ou para desencargo da consciência masculina. Esta é uma data para lembrar-se de mulheres que lutaram por liberdade em todos os sentidos.
Vito Giannotti, em seu belíssimo artigo “O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas” descreve a origem desta data e, principalmente, mostra como foi derrubado o mito de que a comemoração refere-se à história de uma greve, que teria acontecido em Nova Iorque, em 1857, na qual 129 operárias morreram depois de os patrões terem incendiado a fábrica ocupada. Esta greve nunca existiu.
Na verdade, em 1910 na Dinamarca, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas organizada pelo Partido Socialista, foi proposta a realização anual do Dia Internacional da Mulher em busca de um ideal: “a luta por um mundo novo sem exploração e opressão do homem pelo homem e especificamente da mulher pelo homem”. A data ficou para ser definida em cada país.
Ainda segundo Giannotti, em 1917, durante a Guerra Mundial, as mulheres socialistas da Rússia comemoraram sua data em 23 de fevereiro pelo calendário russo, que correspondia ao dia 08 de março no calendário ocidental. E foi nesse dia que explodiu uma greve das tecelãs e costureiras de Petrogrado. Contrariando as decisões do Partido, que acreditava não ser o momento ideal para uma greve, aquelas mulheres declararam greve e saíram às ruas, pedindo por pão e paz. Este foi o estopim para a Revolução Russa. E a partir daí, a data 8 de Março foi definida como a data das comemorações da luta das mulheres.
De lá para cá, não só a verdadeira e linda história sobre a comemoração do Dia da Internacional da Mulher caiu no esquecimento, como também o seu real significado. Sabemos que ainda temos muito a lutar por espaço, respeito, direitos e oportunidades. E, principalmente, contra a violência física, psicológica e moral. Mas é bom saber também que caminhamos para isso. Em São Simão - Goiás, no dia 11 de fevereiro de 2009, aconteceu o julgamento do homem que torturou psicologicamente por sete anos e matou minha irmã a pancadas, em 2003. Foi condenado a 19 anos por homicídio triplamente qualificado, a maior pena que aquela pequena cidade já viu. Apesar da dor de pensar nos sonhos que ela, com apenas 31 anos, sonhou e não viveu, é um alento sentir que a justiça mostrou seu real comprometimento. Essa resposta precisa ecoar e repercutir em todas as famílias que sentem na carne a crueldade contra a mulher. Portanto, 08 de março é, antes de tudo, uma data para reflexão e ação. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Heineken e Facebook firmam parceria global de Marketing

Rede social fornecerá soluções para que a cervejaria crie ações de relacionamento, a partir do conhecimento e da experiência sobre os milhões de internautas cadastrados no site

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 08/12/2011

sylvia@mundodomarketing.com.br

O Grupo Heineken continua investindo fortemente em ações de Marketing para fortalecer a atuação de suas marcas em todo o mundo. A companhia fechou uma parceria global com o Facebook, que fornecerá à Heineken uma plataforma de Marketing para alcançar os 800 milhões de internautas presentes na rede social mundialmente.

O acordo também permite que a cervejaria tenha acesso aos produtos mais recentes do Facebook, podendo usar os conhecimentos e a experiência do site na construção de relacionamentos de longo prazo entre as marcas e seus públicos.

Atualmente, a fan page da marca Heineken conta com mais de 4,6 milhões de usuários adultos. Duas das outras cervejas importantes do portfólio da empresa holandesa, Kingfisher e Dos Equis, também estão entre as sete principais da categoria com o maior número de fãs.

Na última segunda-feira, dia 5, a cervejaria lançou o portal United Beers of the World, com informações sobre marcas como a holandesa Amstel Pulse, a italiana Birra Moretti e as irlandesas Murphy’s Irish Stout e Murphy’s Irish Red.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Conhece os medos dos diretores de marketing?


Gostei muito desse post, confira:


A revolução no marketing já chegou, com os tablets, Facebooks, Youtubes e outras plataformas digitais. Mas estudo da IBM revela que marketeers ainda não estão preparados.

Mário Lino (www.expresso.pt)
12:20 Quinta feira, 20 de outubro de 2011




Adaptação aos media sociais e novas plataformas de comunicação são desafios do séc. XXI para os marketeers.
Adaptação aos media sociais e novas plataformas de comunicação são desafios do séc. XXI para os marketeers.
Um novo estudo da IBM revela que a maioria dos executivos de topo, do mundo do marketing, reconhece uma mudança fundamental e permanente na forma como se envolvem com os clientes, mas admite que as organizações de marketing não estão ainda preparadas para gerir essa mudança. Ao mesmo tempo, a pesquisa que envolveu mais de 1.700 diretores de marketing de 64 países e 19 sectores mostra que os critérios utilizados para avaliar as estratégias de marketing estão a mudar. 
Quase dois terços dos CMO's (Chief Marketing Officers - Diretores de Marketing) acham que o retorno sobre o investimento (ROI) em marketing será a principal medida de eficácia da sua função em 2015. No entanto, mesmo entre as empresas mais bem sucedidas, metade deles ainda não se sentem suficientemente preparados para fornecer números concretos.
E a maioria desses executivos - responsáveis pelo marketing integrado de produtos da sua organização, serviços e reputação da marca - dizem que falta uma influência significativa em áreas-chave como o desenvolvimento de produtos, preços e seleção de canais de vendas.
O estudo da IBM revela que enquanto 82% dos CMO's planeiam aumentar o uso dos media sociais ao longo dos próximos três a cinco anos, apenas 26% rastreiam atualmente blogs. Quarenta e dois por cento seguem opiniões de terceiros e 48% seguem opiniões de consumidores para ajudar a moldar as suas estratégias de marketing. "O ponto de inflexão criado pelos meios de comunicação social representa uma mudança permanente na natureza das relações com os clientes", afirma Carolyn Heller Baird, diretora global do estudo, que lidera pesquisas para o IBM Institute for Business Value. 
"Aproximadamente 90% de todas as informações em tempo real que são criadas hoje são dados não estruturados. Os CMO's que consigam aproveitar essa nova fonte com discernimento estarão numa posição forte para aumentar as receitas, reinventar o relacionamento com os clientes e criar mais-valias", acrescenta.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/conhece-os-medos-dos-diretores-de-marketing=f680374#ixzz1bPthFORm

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Gerenciamento de marca só para aquecer...

Início de novo semestre. E agora em dupla jornada: professora e coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da UNIRON. Muitos desafios à frente. Ontem, em substituição à nova professora da disciplina de gerenciamento de marca, dei uma introdução ao assunto.


COMO SE DIFERENCIAR? Diante de
 Produtos com o mesmo nível técnico de qualidade;
Preços aproximados ou iguais;
Canais de distribuição praticamente os mesmos;
Investimento em comunicação semelhantes .



       Valorização da marca é a resposta. 
         Ao adquirir um produto, o consumidor não compra apenas um bem. Ele compra todo o conjunto de valores e atributos da marca.  Ela passa a significar não somente  o produto real, mas incorpora um conjunto de valores e atributos tangíveis e intangíveis que contribuem para diferenciá-la daqueles que lhe são similares.

E você? Sabe gerenciar sua marca pessoal? Segue teste retirado da revisa VOCÊ s.a. 

1 ) Procuro estar a par do valor de mercado da minha atividade profissional.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

2 ) Gosto de me relacionar com profissionais de outras áreas e me sinto confortável com esta convivência
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.


3 ) Possuo um plano de desenvolvimento de minha carreira para os próximos cinco anos.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

4 ) Estou plenamente consciente de que o meu trabalho é importante para a empresa em que trabalho.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.


5 ) Procuro estar sempre atento à melhoria de meus conhecimentos, postura profissional e aparência pessoal.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre

6 ) Possuo vários formatos de currículo, adequando-os à melhor comunicação com quem vai recebê-los
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

7 ) Conheço profundamente minhas habilidades e deficiências profissionais. Procuro evidenciar as primeiras e melhorar as segundas.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

8 ) Procuro manter contato com empresas de recolocação ou head hunters para não
  perder oportunidades profissionais.
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

9 ) Revejo periodicamente meu currículo, para atualizá-lo e torná-lo criativo
• às vezes.
• regularmente.
• sempre.

10 ) Investigo quais as necessidades do mercado profissional para procurar ser competitivo
• às vezes.
• regularmente.
• sempre. 

Gabarito: Marque para cada questão uma nota
•1 ponto- às vezes.
•2 pontos- regularmente.
•3 pontos- sempre.

1 a 10 pontos.
Você ainda não despertou para a importância de vender sua imagem profissional. Desta maneira não se expõe ao mercado de trabalho e tende a ser preterido, às vezes, por alguém menos capacitado porém com maior desenvoltura na auto divulgação. Tente encarar sua carreira como um negócio que necessita de investimento.
11 a 20 pontos.
Você já despertou para a importância do marketing pessoal, mas está no início do trabalho. Procure expor-se mais. Não tenha medo de competir e abrir-se para as oportunidades que se apresentam. Procure divulgar suas vitórias e habilidades e não descuide-se de sua aparência pessoal e de seu currículo.
21 a 30 pontos.
Você encara sua carreira como um negócio e investe nela. Sabe como divulgar seus potenciais e interesses e tem controle dos resultados atingidos. No entanto deve agora passar para a Segunda etapa, que consiste em estratégias para manter sua posição. Não descuide de suas deficiências e cultive habilidades de liderança.




Qual é a sua marca pessoal?
Se você fosse definido em apenas uma palavra, qual seria ela? Faça esta pergunta ao seu círculo social de relacionamento e veja os resultados. 
                                                              
                                                              SERÁ QUE É HORA DE REVER 
A SUA IMAGEM DE MARCA?