quarta-feira, 23 de maio de 2012

Acadêmicos da UNIRON trazem 04 prêmios do Expocom Norte 2012


Profª Ms. Maria Angela de L. Dummel
Coord. Publicidade e Propaganda – Uniron

De 17 a 19 de maio, mais de 300 participantes, entre acadêmicos, professores e pesquisadores em comunicação encontraram-se na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas (TO), dando início aos Congressos Regionais da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). No Expocom, exposição de pesquisa experimental em comunicação que acontece dentro do Intercom, cinco trabalhos de acadêmicos do curso de Comunicação Social da UNIRON participaram dessa fase regional e quatro foram considerados os melhores da região norte em suas modalidades, ganhando o troféu “capim dourado”, planta característica do Tocantins que é matéria-prima para a confecção de lindos artesanatos como biojoias, bolsas, potes, entre outros. Os vencedores em cada modalidade da fase regional estão automaticamente concorrendo ao prêmio nacional que será realizado no mês de setembro na cidade de Fortaleza (CE).

Os alunos vencedores foram: Caleb Ortiz, Hugor Felipe Ioras, Ilmar Junior, Janaína brito, Laís melo, Meronilce reis, Neuma Oliveira, Railton marreira e Rosana rosa que inscreveram no Expocom a campanha publicitária “compartilhe o bem, doe sangue” veiculada em todo o estado de Rondônia para incentivar jovens a doar sangue. Os prêmios foram para as modalidades: cartaz, jingle, filme publicitário e outdoor.  No evento de premiação os alunos Neuma, Caleb e Laís (representantes da turma) e a professora e coordenadora do curso de publicidade, Maria Angela, marcaram presença com apitos, balões e a bandeira do estado de Rondônia e nas quatro idas ao palco da UFT para receber os prêmios, faziam o trajeto de ida e volta cantando trecho do hino do estado: “(...) nós, os bandeirantes de Rondônia, nos orgulhamos de tanta beleza”. Emocionante!


O curso de Comunicação Social da Uniron tem histórico de vitórias nos Congressos da Intercom somando 20 prêmios até aqui, sendo dois nacionais. O que podemos dizer para estes incansáveis acadêmicos que enfrentam a distância geográfica e o cansaço físico e intelectual para compartilhar conhecimentos? Só nos resta entoar em coro: “(...) nos orgulhamos de tanta beleza”.   

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Mulher? Dia de luta!

“SONHEI SONHOS QUE NÃO VIVI”

Maria Angela de Lima Dummel
Profª Ms em Estudos Culturais/publicitária


A comemoração ao Dia Internacional da Mulher puxa a fila das mais diferentes mensagens nas caixas de emails, na publicidade televisiva, redes sociais, dentre outros meios. Mensagens lindas, emocionantes, tocantes. Mas será mesmo que cada mulher que recebe estas homenagens sabe o porquê desta data? E o que ela realmente significa na vida de cada uma de nós? Algumas, nem fazem questão deste dia. O espaço é curto, mas vale a pena lembrar que esta não é mais uma data para o consumo ou para desencargo da consciência masculina. Esta é uma data para lembrar-se de mulheres que lutaram por liberdade em todos os sentidos.
Vito Giannotti, em seu belíssimo artigo “O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas” descreve a origem desta data e, principalmente, mostra como foi derrubado o mito de que a comemoração refere-se à história de uma greve, que teria acontecido em Nova Iorque, em 1857, na qual 129 operárias morreram depois de os patrões terem incendiado a fábrica ocupada. Esta greve nunca existiu.
Na verdade, em 1910 na Dinamarca, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas organizada pelo Partido Socialista, foi proposta a realização anual do Dia Internacional da Mulher em busca de um ideal: “a luta por um mundo novo sem exploração e opressão do homem pelo homem e especificamente da mulher pelo homem”. A data ficou para ser definida em cada país.
Ainda segundo Giannotti, em 1917, durante a Guerra Mundial, as mulheres socialistas da Rússia comemoraram sua data em 23 de fevereiro pelo calendário russo, que correspondia ao dia 08 de março no calendário ocidental. E foi nesse dia que explodiu uma greve das tecelãs e costureiras de Petrogrado. Contrariando as decisões do Partido, que acreditava não ser o momento ideal para uma greve, aquelas mulheres declararam greve e saíram às ruas, pedindo por pão e paz. Este foi o estopim para a Revolução Russa. E a partir daí, a data 8 de Março foi definida como a data das comemorações da luta das mulheres.
De lá para cá, não só a verdadeira e linda história sobre a comemoração do Dia da Internacional da Mulher caiu no esquecimento, como também o seu real significado. Sabemos que ainda temos muito a lutar por espaço, respeito, direitos e oportunidades. E, principalmente, contra a violência física, psicológica e moral. Mas é bom saber também que caminhamos para isso. Em São Simão - Goiás, no dia 11 de fevereiro de 2009, aconteceu o julgamento do homem que torturou psicologicamente por sete anos e matou minha irmã a pancadas, em 2003. Foi condenado a 19 anos por homicídio triplamente qualificado, a maior pena que aquela pequena cidade já viu. Apesar da dor de pensar nos sonhos que ela, com apenas 31 anos, sonhou e não viveu, é um alento sentir que a justiça mostrou seu real comprometimento. Essa resposta precisa ecoar e repercutir em todas as famílias que sentem na carne a crueldade contra a mulher. Portanto, 08 de março é, antes de tudo, uma data para reflexão e ação.