sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alunos da disciplina Redação Publicitária criam campanha para incentivar a doação de sangue

Profª. Ms. Maria Angela de Lima 

É com muito orgulho que apresento a campanha “Uma atitude. Uma vida”, título da campanha publicitária desenvolvida pelos meus alunos da disciplina Redação Publicitária II na Uniron. Baseada na solidariedade, as peças publicitárias serão veiculadas no período de 20 a 25 de novembro em Tv, rádio, internet e contam com outdoors, cartazes, panfletos, folders, banners, faixas, filipetas e ações promocionais em pontos da cidade e empresas da capital. Além disso, também foram criados blog (salvevidasro.blogspot.com) e perfil no twitter (www.twitter.com/doevidasro) para a divulgação de mais informações sobre a campanha, as ações, e principalmente, sobre o ato de doar sangue.
A campanha envolvendo 14 alunos do 4º período de publicidade da Uniron, que assinam o projeto desde a concepção até a execução das ações, foi idealizada como projeto de extensão sob minha coordenação para a disciplina Redação Publicitária II. O objetivo era incentivar a conexão da aprendizagem acadêmica do aluno com a experiência do trabalho profissional e propiciar a formação de um cidadão comprometido com o desenvolvimento da sua comunidade.
Se é doador, nos ajude. Se não pode ser, passe adiante para sua comunidade. Nossa meta é conseguir 1500 doações até dia 25/11 - dia Mundial do Doador de sangue. Ao doar, comunique ao Fhemeron que foi incentivado pela campanha dos alunos do 4º Período de Publicidade da Uniron. São os primeiros passos desses jovens no mercado publicitário de Porto Velho...e por uma boa causa. Incentive!
Confira algumas peças da campanha:





Direção de arte: Aelson 
Textos e assessoria de imprensa: Rosana, Neuma e Lais
Ações: Thainná, Gabriela e Merô
Tráfego: Janaína e Hugor
Patrocínio: Nice e Railton
Vídeo: Maria Luisa e Duana
Coordenação: Melina
Coordenação geral: Profª Maria Angela
Apoio e agradecimentos: Ibernon Nunes (locutor do spot); José (animação do fullbanner); Junior (edição do VT); Digiplay (áudio para VT); Depto. de Marketing Uniron; Profª Andreia Gonzales; Profª Aline; Profº Jackson; e todas as empresas e pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a efetivação da campanha. 
E, principalmente, obrigado a todos os que foram tocados pela campanha e salvaram até 4 vidas por meio da doação de seu sangue.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

A falta de mão de obra na área digital

Crescimento robusto da publicidade online vem acompanhado de grandes dificuldades para contratar

Por Mariana Ditolvo
21 de Setembro de 2010 às 10:52
http://www.mmonline.com.br


Os números do Projeto Inter-Meios mostram que a internet é o meio que mais cresce seu faturamento publicitário no Brasil nos últimos anos. No primeiro semestre de 2010, o salto foi de 36,7% frente ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 539,2 milhões, o que lhe dá uma fatia de 4,3% do bolo nacional. As perspectivas para o futuro nem de longe passam por queda ou estabilidade, uma vez que o amadurecimento da internet vem atraindo novos anunciantes e verbas cada vez mais robustas daqueles que já têm como prática a utilização do meio.

Ao mesmo tempo em que esse cenário é celebrado, porém, um problema assola o mercado digital: a escassez de profissionais que dominem ou estejam comprometidos em desbravar o universo da publicidade online. Segundo Luciana Bastos, diretora da área voltada ao recrutamento digital da The Talent Business, os problemas para contratação estão em todas as disciplinas e abrangem os mais variados níveis de experiência, sendo que os cargos que exigem maior maturidade apresentam demanda mais latente.

Apesar disso, Luciana vê como positivo e inevitável o aumento de jovens profissionais na cadeia digital. Para ela, é preciso apenas que as agências e outros empregadores passem a investir pesado em capacitação para formar líderes no médio prazo. Sua opinião é compartilhada por César Paz, presidente da Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi) e da AG2 Publicis Modem. “As agências digitais crescem, em média, 30% ao ano. Não há desemprego nesse setor, sendo que qualquer agência de médio porte tem entre 10 e 15 vagas em aberto. Nesse cenário, a rotatividade é inevitável e alterá-lo exige menos apelo salarial e mais propostas diferenciadas de projetos e desafios”, acredita Paz.

Para Vinícius Reis, CEO da Euro RSCG 4D Brasil, a falta de equilíbrio entre competência e salário vem se tornando o grande desafio para a ampliação de sua equipe. “Carrego comigo a pesquisa da Abradi sobre cargos e salários para ter coerência na hora de contratar. O problema é que, com frequência, não consigo me distanciar dos valores máximos impressos no levantamento”, conta. “Trata-se de um círculo vicioso em que os seniores são muito valorizados e escassos, o que acaba encarecendo toda a cadeia com profissionais intermediários e juniores. Isso acarreta em uma dificuldade até mesmo para recrutar gente nova e formar mão de obra”, acrescenta Reis.

Sobram oportunidades

Arquitetos de informação, programadores, gerentes de projetos, analistas de search marketing. Para todos esses cargos existem demandas não atendidas. No entanto, entre os inúmeros postos que sofrem com carência de mão de obra especializada, a bola da vez no mundo online é o profissional dedicado ao planejamento.

“Uma pessoa capaz de pensar a comunicação de maneira estratégica mesclando visões dos mundos on e off-line, mas tratando o digital como centro da comunicação está muito difícil de encontrar. Além disso, o mercado digital precisa cada vez mais de profissionais apaixonados pelos problemas do cliente e que estejam preparados para pensarem suas carreiras no médio prazo”, acredita Fabiano Coura, diretor de planejamento da R/GA.

Para o executivo, existe ainda uma quantidade razoável de profissionais empregados e não satisfeitos com o que fazem. “Encontrar essas pessoas que, no geral, são movidas pelo desafio e pela vontade de fazer o mercado evoluir pode ser uma fórmula de sucesso diante desse cenário”, afirma. 

Outra agência de renome internacional recém-chegada ao mercado nacional, a Razorfish está em constante processo de busca por mão de obra. Para Fernando Tassinari, diretor geral da operação brasileira, porém, as dificuldades em encontrar profissionais ainda não têm sido alarmante a ponto de fazer a “roda travar”. “Fazemos as escolhas muito baseadas em indicação. Claro que os processos de recrutamento não são rápidos e precisam ser bem pensados, mas estamos também dispostos a desenvolver os talentos que aparecem”, conta Tassinari. 

De acordo com Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil, todos os dias a entidade recebe ligações de pessoas em busca de recomendações para vagas em aberto. “Anunciantes também estão em busca de pessoas para fazerem a interface com as agências digitais e que entendam o mercado. Isso também vem aumentando a concorrência por talentos”, comenta Meneghini. 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Marketing: marcas são esculturas de significado

Este artigo completa muito o que eu penso sobre os profissionais de marketing. Não pude deixar de copiá-lo para cá. Saboreiem!  bjs da Marry;)


Por Fernando Jucá (Diretor Associado do Grupo Troiano de Branding)
Fonte: Mundo do Marketing (www.mundodomarketing.com.br)
18/06/2010

Profissionais de marketing são gerentes de significado, trabalhando com esculturas de significado que naturalmente os consumidores estão aptos a produzir
Em que consiste, na sua essência, a função do profissional de marketing? Se você repetir essa pergunta - como eu já fiz - para diversos executivos que atuam na área, provavelmente vai encontrar respostas bastante divergentes. Na literatura acadêmica as respostas também são múltiplas e, não raramente, geram mais confusão do que explicam. Mas uma pergunta desta importância não pode ficar sem uma resposta clara. Para encurtar a história, decidi investigar essa questão.
A proposta mais interessante que encontrei foi, para minha surpresa, a de um antropólogo, o americano Grant McCracken. Ele sugere – absolutamente não de forma inédita, mas de modo bastante assertivo – que profissionais de marketing são, em essência, “gerentes de significado”. Crescimento de market share, resultados financeiros positivos... o sucesso deste executivo é sempre diretamente ligado à eficácia com que ele constrói significado para marcas.
E então McCracken acrescenta que significados não são criados do nada, eles têm sua origem na cultura: o conjunto de crenças, valores, comportamentos e instituições que organizam a vida em sociedade. É nesta preciosa fonte que bebem os profissionais de marketing, buscando significados que são então gerenciados para agregar valor a um determinado produto ou serviço, construir marcas e retornar posteriormente para a vida do consumidor.
Faz sentido para você? Para mim fez. Tanto que continuei navegando nos mares da antropologia e constatei que diversos autores escreveram sobre as operações mentais que pessoas, vivendo em sociedade, naturalmente fazem para atribuir significados, e portanto valor, a coisas ou objetos (ou, se você preferir, produtos). Sempre comparando os resultados desta investigação com o que efetivamente acontece no universo das marcas, comecei a catalogar essas diferentes, e “ancestrais”, operações mentais e finalmente as organizei em 12 tipos.
Claro, não pretendo que esta lista seja exaustiva e definitiva. Espero sim que ela seja fonte de inspiração. Pois acredito que é da profunda compreensão das motivações envolvidas nestas “naturais esculturas de significado humanas” que nasce o talentoso profissional de marketing. Note bem que em cada uma destas “esculturas” o tangível não muda, ou pelo menos, não necessariamente. O que é esculpido e modelado são os significados atribuídos à coisa material:
1. De “coisa” para... “Amuleto”
Operação mental em que é atribuído um “poder mágico” a determinado objeto. Exemplo ouvido recentemente de um jovem: “nossa, com este tênis parece que sou capaz até de voar...”
2. De “coisa” para... “Ingresso”
Objeto cuja posse culturalmente passa a implicar, ou ao menos facilitar, a aceitação em um desejado grupo social, mesmo que não formalmente constituído. Exemplo: ser assinante de determinada revista contribui para que o consumidor seja percebido como um “intelectual”.
3. De “coisa” para...“Personagem”
Operação mental em que o objeto ganha significado e valor ao passar a fazer parte do enredo da vida da pessoa, como um personagem. Exemplo: o cartão de crédito que esteve comigo em todas as fases da minha vida.
4. De “coisa” para...“Caça”
Operação em que significado e valor são atribuídos ao objeto em razão de características do próprio processo de busca e aquisição. Exemplo atual: “itens de coleção, quando até uma simples figurinha ganha um valor inestimável”.
5. De “coisa” para...“Ponte”
O objeto ganha significado quando culturalmente se torna uma ponte para aproximar pessoas e facilitar a interação social. Esta ponte pode ser “física”, quando, por exemplo, a coisa se torna um presente, ou “emocional”, quando a ponte surge de um tema de interesse comum que o objeto desperta. Exemplo: uma camiseta com ilustrações inspiradas em um filme ou programa de TV.
6. De “coisa” para...“Autêntico” Normalmente, operação mental que acontece no vetor temporal: objeto ganha significado ao se tornar um representante fiel de iniciativa ou momento valorizado do passado. Exemplo pessoal: o “baleiro” que orgulhosamente exibo na minha sala.
7. De “coisa” para...“Exótico”
Operação mental que navega no vetor espacial: objeto ganha valor quando passa a representar outras culturas ou pontos de vista. Exemplo: um vaso com motivos africanos.
8. De “coisa” para... “Troféu”
O que se torna escasso ou limitado, inclusive por meio do preço, ganha significado ao delimitar territórios sociais. Exemplos proliferam no mercado de luxo.
9. De “coisa” para...“Saber”
Objeto que também passa a delimitar territórios sociais, só que principalmente em função do conhecimento demandado para sua utilização e fruição. Exemplo obrigatório: uma garrafa de vinho.
10. De “coisa” para...“Bandeira”
Objeto que se torna símbolo de um desejo humano maior, como liberdade, amor, mudança ou a pátria. Exemplo antológico: uma motocicleta Harley-Davidson.
11. De “coisa” para...“Arte”
Objeto que passa a ser descrito como exemplo da inventividade humana e da nossa capacidade de transcender o meramente biológico. Exemplos abundam na gastronomia: “isto não é comida apenas, são pepitas de chocolate trufado”.
12. De “coisa” para...“Sagrado”
Objeto cujo significado mais evidente é transferido de outra pessoa, não raramente uma celebridade, que detinha a posse anterior da coisa ou que se envolveu na sua produção e consumo. Exemplo: o “perfume de Antonio Banderas”.

Em resumo: profissionais de marketing são gerentes de significado, trabalhando com esculturas de significado que naturalmente os consumidores estão aptos a produzir. Em certo sentido, nós não inventamos nada. Construímos significado quando gerenciamos eficazmente – estimulando e compartilhando com consumidores - um processo que é fundamentalmente humano.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

McKee: "Mente humana vê a vida como uma história"

Robert McKee, tido como o grande guru dos roteiristas de Hollywood, ensinou em palestra no Wave como aplicar as técnicas do cinema à publicidade

por Robert Galbraith
19 de Maio de 2010 às 18:39


Contar histórias é algo tão natural que a própria mente humana enxerga a vida como um grande roteiro de acontecimentos passados e futuros. Robert McKee, considerado um dos maiores gurus dos roteiristas de Hollywood, garantiu em palestra na tarde desta quarta-feira, dia 19, no Wave Festival que a teoria é corroborada por diversos estudiosos de psicologia, antropologia e outras ciências. Isso, segundo ele, explica o fascínio que o ser humano tem por contar e ouvir histórias desde os primórdios da história. "Na época pré-histórica, os caminhos e os rituais eram memorizados como um roteiro", disse McKee, numa das mais concorridas palestras deste ano no Wave.

Seguir algumas regras e procedimentos na elaboração destas histórias, no entanto, podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso seja de uma super-produção cinematográfica ou mesmo um comercial de 30 segundos. Mas o sucesso, avisa, não tem receita de bolo. "É preciso escrever com paixão, seguindo o coração, e torcer para que a sua história seja bem sucedida em capturar a imaginação do público. Não há fórmula para antecipar isso, apenas torcer", reconhece McKee.

Na publicidade, onde na maioria das vezes a missão precisa ser executada em um minuto ou metade disso, McKee explica que a persuasão quase sempre segue o caminho da sedução via retórica ou emoções. "Na retórica você apela ao intelecto do consumidor, apresentando argumentos concretos para convencê-lo a comprar seu produto", explicou McKee.

No apelo emocional os dez principais elementos usados pela publicidade, segundo ele, seriam natureza, comunidades, prazeres físicos, poder social, vitórias, estética, conhecimento, saúde, espiritualidade e sexo. Quando se opta por uma história, diz McKee, são colocadas em ação as vertentes racionais e emocionais num único tiro. Quanto esse for o caminho a ser seguido, mais uma vez o mestre dos roteiristas diz que é preciso levar em conta a dinâmica da vida real.

"Na vida calculamos os riscos de forma muito conservadora antes de tomar decisões e o leque de conseqüências fica restrito. Na ficção podemos manipular isso de forma mais livre, mas levando em conta os elementos necessários para envolver o espectador e criar empatia com os personagens", ensina.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

“EI, VOCÊ AÍ! ME DÁ UM DINHEIRO AÍ. ME DÁ UM DINHEIRO AÍ...”

Por Maria Angela de Lima

Mal passaram as festas de Natal e Ano Novo e já chegou o carnaval. Aliás, dizem que no Brasil só se começa a trabalhar mesmo depois desta festa. Isso não é verdade. Quantos de nós não paramos de trabalhar nem durante as festas? Sem contar que muitas pessoas aguardam ansiosamente esses períodos para ganhar um extra ou conseguir um trabalho.

O Carnaval 2010 começa “oficialmente” no dia 13 de fevereiro, sábado. Digo oficialmente porque em algumas cidades brasileiras começa até trinta dias antes. Mas, e o que você tem a ver com isso? Ora, essa é mais uma oportunidade de negócios. “Se não pode com eles, junte-se a eles”. O comércio também gira (e muito) no carnaval: roupas mais leves, chinelos, fantasias, acessórios, alimentação, gelo, caixas de isopor, águas, refrigerantes, cerveja (principalmente) e aquela carne para o churrasco são produtos que disparam em vendas. E ainda tem as pessoas que não gostam da folia e se retiram para lugares mais calmos ou viajam para ver a família, enfim, sempre há o que fazer ou o que comprar nesta data.

Se a sua empresa está direta ou indiretamente ligada a esta festividade, aproveite e faça seu planejamento com antecedência para não ficar só olhando a banda (ou o trio elétrico) passar. Veja algumas dicas:

• Os mais atentos já devem ter começado a preparar seus estoques desde o fim do ano de 2009, mas um reforço de 15 dias antes da festividade sempre é necessário. Antecipe as compras e negocie com a indústria para ter preços mais competitivos;

• Entre no ritmo da folia decorando sua empresa ou loja. Até detalhes no uniforme dos funcionários pode entrar na brincadeira;

• Crie produtos especiais para a época, promoções de verão, enfim, use a criatividade para atrair clientes;

• Ofereça brindes com a sua marca ligados à data;

• E, é claro, anuncie. Para te auxiliar no planejamento das ações e em sua comunicação, conte sempre com um publicitário.